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terça-feira, 15 de março de 2011

Reajuste nos valores do benefício ajudam atleta a se manter no esporte. Bolsa-atleta permite vida digna e estudo.

A vice-campeã olímpica Andréia Rosa de Andrade, 26, está contando as horas para conquistar um sonho: ter independência financeira na carreira como jogadora de futebol . A partir deste mês, o sonho torna-se realidade. Ela passa a receber do Ministério do Esporte, a Bolsa-Atleta na categoria olímpica já com o valor reajustado, ou seja, de R$ 2.500,00 para R$ 3.100,00.

“Enfrentar o preconceito de ser uma mulher que disputa um esporte bruto, tradicionalmente praticado por homens, é o grande desafio a ser superado pelo sexo feminino no Brasil. Vou conquistar meu equilíbrio financeiro e quero servir de exemplo a todas as mulheres que queiram jogar futebol”, orgulha-se a atleta.

Para Andreia Rosa, sobreviver do futebol sem patrocínio e sem estrutura do clube era uma tarefa muito complicada. A zagueira conta que foi graças à ajuda financeira que tem recebido do Bolsa-Atleta - antes na categoria Internacional e depois na Nacional – que sua história mudou. “Pago convênio médico, INSS como autônoma e estou cursando o último ano de Educação Física em faculdade particular, cujas mensalidades também são asseguradas por esse recurso”, revela.