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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Entrevista de Tostão


Entrevista: Tostão 


Nascido Diego de Campos Leite, Tostão herdou o apelido do pai, que tinha um estilo parecido com o craque campeão do mundo em 1970. Revelado nos times de futebol de salão de Botucatu, interior de São Paulo, o ala passou por alguns outros clubes brasileiros e em 2012 deixou o Botafogo para jogar no time de calcio a 5 da Lazio.


O jogador de 32 anos também teve passagens pela seleção brasileira de futsal e, numa entrevista,fala sobre seu inicio de carreira, sua chegada a Lazio e sobre seus planos e objetivos para o futuro.

Como foi o seu inicio de carreira?

"Iniciei minha carreira como atleta de futsal em Botucatu, inicialmente no B.T.C., depois com mais seriedade e disputando campeonatos estaduais pela A.A.B. ( Associação Atlética Botucatuense)."

Você já pensou em jogar futebol?

"Na verdade, nasci em São Paulo capital. Quando muito novo, joguei futebol de campo, porém, minha família se mudou para o interior (Botucatu) e nessa cidade o futebol de campo não disputava campeonatos, apenas treinavam. Isso me fez passar a jogar mais o futsal, queria disputar campeonatos, acabei gostando e nunca mais deixei ou pensei em mudar para o futebol de campo."

Porque o seu apelido é Tostão, tem alguma ligação com o ex-jogador de futebol?

"Meu apelido é Tostão porque meu pai quando jogava, tinha o estilo de jogo do Tostão famoso, da seleção de 70, então, esse apelido era do meu pai, ele sim tinha semelhança com o famoso, aí na minha cidade passei a ser conhecido como Tostãozinho."

Como foi sua chegada ao clube? Como você foi recebido? O que te chamou atenção?

"Cheguei aqui na Lazio no fim de agosto do ano passado. Fui bem recebido por todos da equipe, alguns já conhecia do Brasil e isso facilitou minha chegada. Quando recebi o convite de vir jogar aqui, me chamou a atenção por ser a Lazio, uma equipe de camisa forte, que todos respeitam. Além disso, o grupo que foi formado pode obter bons resultados, estão nos dando boas condições e esperamos retribuir com empenho e resultado."

O que pesou mais na sua decisão, a proposta financeira ou a historia centenária do clube?

"Tinha a ideia de atuar no exterior a algum tempo, já que minha carreira até então, era toda no Brasil. É claro que na hora de decidir tudo pesa, a equipe, o dinheiro, a família, a oportunidade de morar em Roma, uma serie de coisas que temos que colocar na balança."

O que tem de diferente em defender as cores da Lazio?

"Defender a Lazio é estar jogando em uma grande equipe, de história não só no futebol, mas no esporte em geral, uma equipe reconhecida mundialmente, tudo isso torna e cria desafios para minha vida."

A torcida da Lazio tem a mesma paixão e o mesmo fanatismo pelo futsal como tem pelo futebol?

"Com certeza o futebol é grande paixão da torcida, o futsal ainda não tem um bom número de torcedores que nos acompanham, porém, cabe a nós mudar isso, obtendo resultados, esperamos que um dia isso mude. Mas, temos que deixar claro, que isso não é só na Lazio, todas as equipes de camisa não tem no futsal a torcida que existe no campo."

Você acompanha o time de futebol da Lazio?

"Acompanho sim, na medida do possível. Ainda não fui ao Olímpico ver um jogo, mas logo irei."

A Lazio é a segunda colocada no Campeonato Italiano de Futsal, na sua opinião o que falta para o time ser campeão?

"Falta muito até o título, nossa equipe foi toda reformulada, chegaram comigo mais uns cinco jogadores, então agora que estamos com um entrosamento melhor, hoje podemos falar que somos uma equipe. O problema é que o campeonato é longo, existem também equipes qualificadas aqui na Itália, além do que, quando acabar esse segundo turno, começam os playoffs, que são jogos complicados, jogos decisivos. A mensagem que deixo para os torcedores é que estamos no caminho certo, trabalhando a cada dia para melhorar e que em nenhum momento vamos parar de batalhar pelo que queremos, que é o título."

Quais são os seus planos para o futuro?

"Minha ideia é continuar por aqui por mais algum tempo, mas o esporte às vezes nos faz mudar os planos de vida rapidamente, então costumo dizer que vivo dia após dia. O futuro à Deus pertence!"