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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Alunos da Unifac vão conhecer Museu do Futebol

Alunos do Curso de Educação Fisica da Unifac – Faculdades Integradas de Botucatu estarão fazendo uma excursão no próximo sábado, dia 9, para o Museu do Futebol em São Paulo. O evento faz parte das atividades complementares dos universitários.

O Museu do Futebol está localizado na Praça Charles Miller, no Estádio Municipal “Paulo Machado de Carvalho”, mais conhecido como Pacaembu.
A visita está organizada pelo professor Nivaldo Ceará, responsável pela disciplina de Futebol e Futsal da Faculdade, além da participação do coordenador do curso de Educação Fisica da entidade, prof. Dr. Leone Simonetti.

Além da visita ao Museu do Futebol, os alunos também vão acompanhar a estréia do Palmeiras no Campeonato Brasileiro diante do Atlético/MG, às 18h30, na Arena Allianza.
“Vai ser uma oportunidade de aumentar os conhecimentos sobre a historia do futebol e presenciar uma partida de alto nível”, comentou o professor Leone.

Sobre o Museu
Além da exposição temporária, os visitantes do Museu do Futebol podem caminhar pelo percurso do torcedor, que é composto por 16 etapas. Cada sala mistura os elementos históricos e emotivos do futebol com diversão garantida.

Logo na entrada, um grande hall batizado como Grande Área acolhe o público numa espécie de sala de visitas do futebol brasileiro, com reproduções ampliadas de diversos objetos que materializam a paixão do brasileiro pelo esporte: flâmulas, bandeiras, jogo de botão, cartazes, chaveiros e sem-número de apetrechos e adereços.
Visitar o Museu do Futebol é literalmente entrar em seu universo, a sala Pé na Bola apresenta ao torcedor-visitante, imagens de pés batendo bola num local onde o pé é o método, a arma e a diferença. A instalação, dividida em 5 telas,  indica de uma forma lúdica o caminho que visitante irá percorrer.

A terceira sala da exposição de longa duração apresenta projeções de 25 jogadores que fizeram história no futebol brasileiro, em 11 telas suspensas ao ar. As projeções foram compostas a partir de 44 fotografias dos jogadores, em movimentos realizados durante o jogo. As imagens são projetadas para que fiquem no tamanho natural de cada jogador. As fotografias originais foram  tratadas e recortadas, de modo que a projeção tome apenas o corpo do jogador, sem os elementos que sugerem os contextos de onde a imagem foi registrada. As cores foram uniformizadas em tons de azul (duotone azul).

A Sala dos Rádios apresenta narrações de 15 locutores (Antonio Cordeiro, Armando Pamplona, Ary Barroso, Edson Leite, Fiori Gigliotti, Gagliano Netto, Geraldo José de Almeida, Jorge Cury, José Carlos Araújo, José Silvério, Oduvaldo Cozzi, Osmar Santos, Pedro Luiz e Rebello Júnior)  que marcaram suas épocas, entre 1934 e 2006.
A saga do nosso futebol é exaltada como uma das raras conquistas do povo brasileiro, e contada através de mais de 400 fotografias, que entrelaçam estórias e momentos de formação de clubes, seleção de jogadores, além de roupas, acessórios e cenas do cotidiano do final do século XIX até 1930.
Nas décadas de 1930 e 1940, o Brasil volta-se para si mesmo, buscando uma identidade cultural e social própria. Poetas, pintores, músicos, pensadores e, por que não, nossos jogadores, contribuíram para a construção dessa identidade: um Brasil mestiço, criativo, alegre, que, embora desigual, apresentava potencial para se tornar uma grande nação.

O compositor e maestro Heitor Villa-Lobos; o poeta Carlos Drummond de Andrade; Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda, grandes pensadores das nossas origens; o escritor Mário de Andrade; o compositor e radialista Ary Barroso; o educador Anísio Teixeira; a musa Carmen Miranda; o pintor Cândido Portinari; e, claro, Leônidas da Silva e Domingos da Guia, entre muitos outros, são alguns dos heróis que representam a nossa identidade. E o futebol aparece como um dos principais fenômenos culturais do Brasil.

Na sala Rito de Passagem, nos deparamos com um dos momentos mais trágicos e silenciosos que já houve no país nas últimas décadas. Uma preparação acústica de alta tecnologia cria um clima angustiante, que faz com que o visitante ouça as batidas de um coração apertado…
A fatídica derrota da seleção brasileira para o Uruguai, no final da Copa de 1950 no Maracanã, é trazida para a exposição tal como um rito de passagem.

Pelé e Garrincha, dupla invencível em campo foi diferente em quase tudo – do estilo de jogo à personalidade. Num mundo onde qualquer ídolo é contestável, sobretudo no futebol, os deuses conferiram a graça da unanimidade a ambos.

Pelé e Garrincha igualam-se como artistas da bola reverenciados em todo o planeta.
A instalação da passarela Radialista Pedro Luiz possibilitou unir as duas metades do Percurso do Torcedor. É aqui que o visitante percebe o real tamanho das aberturas redondas da fachada, vê a praça e é visto por quem está do lado de fora. Um momento para apreciar a Praça Charles Miller e o bairro do Pacaembu.

O nome da passarela foi uma homenagem a Pedro Luiz Paoliello (1919-1998), radialista que esteve presente em vários momentos importantes da história do futebol brasileiro, como narrador e comentarista. Pedro fez muito sucesso em suas passagens pelas rádios Bandeirantes e Tupi, além de ter estado nas rádios Nacional (atual Globo) e Gazeta.

Sabe aquela história de que um clube não vence o outro há tantos jogos? Que tal jogador não marca um gol há diversas partidas?

Pois bem, no Museu do Futebol, placas gigantes contam as mais variadas curiosidades, além de vídeos sobre “pelada”, futsal, futebol feminino e, quem diria, mães de juízes dando seus depoimentos e sentimentos em relação aos filhos dentro de campo!

Essa sala apresenta um trajeto polêmico entre números, táticas, datas, história e superstições, formando um verdadeiro labirinto de curiosidades. Um almanaque para ver, sentir, participar e discutir com amigos e familiares. Aqui, o intuito é se divertir, afinal, futebol é número: de gols, de regras, de recordes, de pontos e de títulos.

Depois de ficar sabendo tudo sobre a história do futebol no Brasil, o visitante tem a oportunidade de pisar em um dos palcos sagrados do futebol brasileiro: o Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu. Na Visita à Arquibancada, poderá ter uma visão privilegiada deste que é um dos cenários mais bonitos da capital paulista.

Dança do Futebol. Esse é o lugar certo para o torcedor-visitante ver e rever alguns dos gestos e movimentos que fazem do futebol um espetáculo visualmente deslumbrante.

Por trás da emoção de um gol, da malícia de um drible, do arrojo de uma defesa, da luta por uma bola dividida, a coreografia do futebol é tão plástica quanto imprevisível, chegando a lembrar, em alguns momentos, uma orquestra regida por maestros-treinadores.